Seres humanos... Quantos são os verdadeiramente humanos a ponto de esvaziarem-se de si para se preencherem do outro? Quantos são ‘presença’... presença marcante nos serenos ou turbulentos mares da vida aonde a angústia - ancorada aos ponteiros do tempo - acolhe dolorosas ausências?
Seres humanos? ...desumanos que passam ao largo das dores alheias. Será que não as vêem ou é mais fácil ignorá-las? ...ou ainda pior, não se vêem e nem se sentem parte do outro porque desconhecem os caminhos do amor; da unidade que os torna ‘um’ com todas as criaturas, com o Criador?
Seres humanos! Humanos, precisamos ser. Precisamos ter olhos para ver o "invisível" e coração para senti-lo... ou seremos apenas mais um na multidão esquecida de si mesma.